quinta-feira, 8 de setembro de 2011


Pilates: no pain, no gain?

Esta frase, eternizada pelos fisioculturistas do século passado, significa que se o treino de musculação não foi forte o suficiente para te deixar dolorido no dia seguinte (a ponto de mal conseguir escovar os dentes ou pentear o cabelo) é sinal que o músculo não vai crescer tanto quanto poderia, ou seja, “-o treino de hoje não foi bom”.
Atualmente, esta frase já mudou para: no brain, no gain (sem cérebro, sem ganho). Isso é o que acontece com o método Pilates. A dor após uma aula de Pilates pode significar lesão muscular decorrente de excesso de treino com sobrecarga muscular, que não considera os princípios do Método Pilates que primam por controle e precisão de movimento, e não ganho de massa como muitos pensam.
A dor muscular de um ou dois dias após uma aula de Pilates é denominada Dor de Ocorrência Tardia (DOT) ou Dor Muscular de Início Tardio (DMIT), que é caracterizada pela sensação de desconforto, dor e aumento do processo inflamatório na musculatura esquelética trabalhada.
Essa dor pós-exercício não está relacionada diretamente com o ganho de massa muscular e por promover uma queda na produção de força e amplitude de movimento, devido ao quadro inflamatório da lesão, pode acarretar uma queda de intensidade e qualidade em um programa de Pilates.
Portanto, se você quer fazer Pilates com objetivo de estética corporal, saúde e bem-estar, a dor tardia não pode estar presente. É possível aumentar a massa muscular (hipertrofia) através do método Pilates, e o melhor: sem uma dor chata no dia seguinte. E quanto àquela velha frase, no Pilates é assim: no pain, more gain!
Prof. Tiago Minozzo Avila – CREF 014012 G/PR

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